A segunda edição do Speed Pitching realizada na quarta-feira, 22 de setembro teve cinco empresas nacionais e internacionais que apresentaram os seus produtos e serviços a um grupo de especialistas do mercado.
Nova edição contou com a participação de Eugenio Solda, diretor Comercial de Video Processing da Synamedia; Mauricio Belonio, Engenheiro e Diretor da Alliance Technologies; Sam Peterson, GM of Core Business Unit da Bitcentral; Felipe Andrade, VP of Sales da CIS Group; e Laurindo Almeida, CEO NeoID.
O programa foi apresentada pelo Professor Fernando Moura, editor-chefe da Revista da SET e contou com a participação de Carlos Cauvilla, diretor de Tecnologia e operações do SBT; Antonio Carlos Nobrega Sobrinho, Gerente de implementações e Projetos da RecordTV; e Rodolpho Cabral, Gerente de Soluções de Mídias Globo.
Como no primeiro evento, a dinâmica reproduziu aquelas situações em que empresas têm pouco tempo para realizar uma venda, como às vezes acontece nos estandes de uma feira. Foram três minutos de apresentação seguidos de mais cinco minutos de comentários dos especialistas, em uma dinâmica ágil e descontraída.
O primeiro a apresentar a suas soluções foi Eugenio Solda da Synamedia quem trouxe como destaque a Cloudificação. O executivo disse que “quando olhamos para o mercado de Mídia e Entretenimento, os benefícios de migração e adoção de soluções em nuvem ficam evidente”, as hoje é preciso analisar os ecossistemas em nuvem, e dessa forma, entender qual é a necessidade do cliente pensando no modelo de negócio.
O executivo explicou os benefícios da nova plataforma VIVID, que é agnóstica a nuvem e de rápida instalação. Segundo Solda, as novas plataformas de migração funcionam de forma híbrida com “adequação ao equipamento legado e o provedor de nuvem vai fornecer as capacidades que nós requeremos. Com esta forma se automatiza econômica e em termos de tempo a implantação”.
O diretor da Alliance Technologies, Mauricio Belonio, apresentou no Speed Pitching soluções para conectividade e de que forma a tecnologia da Aviwest, empresa que representa no Brasil, pode ajudar na produção remota com 5G no Brasil. Belonio fez uma interesse análise das diferenças da tecnologia 4G e 5G e como está última pode simplificar a produção remota.
O executivo da integradora de Tabuaté, interior de São Paulo, afirmou que as novas redes 5G tornaram mais fácil a slicing (divisão da rede), melhorará o Throughput, e fará as redes mais confiáveis reduzindo drasticamente a latência.
A terceira empresa foi internacional, com a palavra de Sam Peterson da Bitcentral, conectado desde os Estados Unidos, quem trouxe informações sobre a solução Core News, sistema de produção de notícias nº 1 em USA, ainda demonstrou as funcionalidades do Central Control TM, uma solução de playout robusta. Finalmente falou do FUEL, uma plataforma de distribuição e gerenciamento de vídeo de última geração que fornece automação dinâmica para gerenciar e publicar grandes volumes de conteúdo, reduzindo tempo, esforço e custo.
Peterson ainda focou no avanço da empresa na região que está reforçando a presença local e investimento regional com escritórios no México para LATAM e executivos no Brasil para “oferecer cada vez maior aumentando o suporte local com atendimento ao cliente 24×7 na região”.
A quarta apresentação foi da CIS Group e esteve a cargo de Felipe Andrade quem apresentou a solução LucidLink, um sistema de edição totalmente baseada em nuvem para criadores de conteúdo que pretendem realizar compartilhamento de áudio e vídeo que reduz os custos de produção com a utilização do sistema SAS que permite pagar apenas pela utilização da plataforma.
O VP de Ventas da CIS Group explicou que esta é uma solução de storage NAS 100% na nuvem, que se integra aos sistemas de edição Adobe Premiere, Media Composer, Final Cut Pro ou Da Vinci Resolve, com a funcionalidade que o usuário espera de um NAS com hardware local que permite trabalhar com qualquer tipo de arquivo e tamanho e codec sem a necessidade de instalação de hardware ou de um treinamento especializado para ser utilizado
Fechando a segunda edição do Speed Pitching, Laurindo Almeida da NeoID explicou como é desafiador desenvolver tecnologia no Brasil e entregar equipamentos ao mercado brasileiro sendo uma empresa local. Almeida disse sorrindo que a “NeoID é a Blackmagic Brasileira”, e isso porque ao longo dos últimos anos, a empresa ampliou as suas operações, passando a fabricar diferentes linhas de produtos.
“Em 2016, a empresa lançou sua primeira linha de câmeras PTZ, seguida por placas de captura, conversores de vídeo, switcher de vídeo, entre outros. Poucos anos depois, a companhia ingressou no mercado com encoders e decoders que suportam todos os sabores IP inclusive NDI e SRT”.
De acordo com a empresa, a missão da NEOiD é desenvolver produtos “com o melhor custo/benefício para tornar o dia a dia do brodcast mais simples e acessível”. Para isso, o principal objetivo da NEOiD é oferecer produtos de alta qualidade, baseando no seu trabalho no atendimento e suporte completo aos consumidores.”
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