A 10ª edição do SET eXPerience TRACKS debateu a importância do IA nos serviços de streaming e como estes podem influir na produção e distribuição de conteúdos. O encontro foi moderado por Salustiano Fagundes (Conselheiro SET) que recebeu como convidados a Felipe Domingues (CIS Group), Chakra Parvathaneni (Gyrus AI) e Cristina De Luca (The Shift/UOL)
Décimo SET eXPerience Tracks trouxe experiências e olhares diversos sobre as tecnologias de inteligência artificial. Cristina De Luca disse que pensa usar a curadoria de Inteligência Artificial para produzir conteúdo, “fizemos nossa empresa para ser um farol e ajudar as empresas a fazer melhor a sua transformação digital utilizando inteligência de dados, com ferramentas de linguagem natural e reconhecimento. Vamos trabalhar cada vez mais com tecnologias de cruzamento de informação”.
Cristina disse ainda que “já fazemos curadoria de inteligência artificial, por isso todas as quartas-feiras entregamos os temas mais quentes de área de dados, economia, data driven, gestão de dados e orquestração. Todas tecnologias que vão alimentar tecnologias de machine learning”.
Chakra Parvathaneni da Gyrus AI afirmou que “na indústria de broadcasting e streaming utilizamos modelos que usam dados que permitem tomar decisões. O que nos fazemos é detectar dados e interpretar esses dados para oferecer informações”. Ainda, explicou o executivo, “utilizamos modelos de AI/ML para converter vídeos”.
Um dos destaques de Parvathaneni foram soluções como a In-Painting utilizando Neural Networks, com opções de colorimetria, edição e remoção de marcas d´água, entre outras ferramentas, e o Automatic Video Synthesis que ajudada pela inteligência artificial podem incorporar aos conteúdos vídeo em 3D.
Finalmente, Felipe Domingos da CIS Group, apresentou a solução Mjoll, um produto da Mimir que oferece a orquestração de serviços e recursos de terceiros. Funciona com um Cloud MAM preparado para streaming “fazendo o gerenciamento sendo um Cloud MAM IA com orquestração. Ele traz disrupção porque realiza uma orquestração SaaS” com unificação de “serviços cognitivos” em uma nuvem agnóstica.
Domingos explicou que o Mjoll está baseado na AWS com diferentes serviços que podem ser de outras empresas de nuvem como Azure, IBM Watson, Trint, entre outras. A solução pode ser utilizada como uma ferramenta de geração de proxy, com automação, analise, já seja de reconhecimento facial, de analises de texto com “Speech-to-text analysis” incorporando time-code, ou detecção de objetos, entre outras.
Para ver e rever este debate: https://youtu.be/LkWjWmQzEKw
Por Fernando Moura, em São Paulo