A Pebble busca apoiar broadcasters e empresas de mídia em sua transição para IP e um mundo mais flexível e competitivo. Desde 2000, a empresa vem projetando, fornecendo e apoiando soluções de automação e playout. Durante esse período, eles têm oferecido soluções confiáveis, versáteis e inovadoras de todas as escalas e níveis de complexidade, ganhando reconhecimento como fornecedor preferencial de centenas de emissoras e empresas de mídia ao redor do mundo.
Apesar de todas as transições técnicas pelas quais a indústria passou, algumas coisas permanecem constantes. A regionalização e o relacionamento direto com o consumidor continuam sendo mecanismos vitais para que anunciantes e marcas possam se comunicar com seus clientes. Considerando a grande quantidade de infraestrutura legada já existente para distribuição e consumo de televisão, os arquitetos de soluções da Pebble geralmente trabalham para ajudar seus clientes a passar por mudanças operacionais em seu próprio ritmo, em vez de empreender renovações generalizadas com cada nova tecnologia ou padrão que emerge.
Como resultado, as soluções da Pebble têm suportado até agora tudo, desde inserção de “cue” baseada em gráficos, tons DTMF, pacote 31, mecanismos baseados na SCTE através de SDI e fluxos de transporte, e ao mesmo tempo têm permitido transições na arquitetura fundamental de SDI para IP e para a nuvem.
Para qualquer organização de broadcast existem barreiras para a adoção de novas tecnologias e fluxos de trabalho. Consequentemente, a Pebble aproveita a experiência de sua equipe para ajudar os clientes a encontrar uma solução que funcione para eles em transições difíceis, e isso inclui aumentar o papel da automação no que diz respeito à publicidade, “opt-out” local e os mecanismos de regionalização que podem ter um efeito muito grande nos fluxos de renda e na satisfação do consumidor.
O broadcast linear permanece estável
É um desejo natural dos anunciantes e consumidores ter uma publicidade adequada direcionada com alto nível de precisão. A consequência disso deveria ser o aumento da eficácia da publicidade, daí o enorme aumento das despesas com publicidade digital na última década. Em outros modelos comerciais, por exemplo, no broadcast de serviço público ou no broadcast multilíngue/multirregional, a gestão de programas pode utilizar um mecanismo semelhante, embora a nível regional ou sub-regional.
Com a implementação dos padrões da SCTE (Sociedade de Engenheiros de Televisão a Cabo), como SCTE-104, 30 e 35, a Pebble continuou desenvolvendo mecanismos para ajudar seus clientes a melhorar seus serviços, e continuará desenvolvendo soluções para beneficiar a transição de seus clientes para a nuvem pública.
Estes gatilhos (triggers) em banda são úteis de várias maneiras: permitem a substituição de programas, inserção comercial, identificação de conteúdo e até mesmo a sincronização de EPG em redes complexas de múltiplos níveis.
Além disso, as oportunidades de controlar a distribuição de conteúdo em FAST (Free Ad Supported TV) e outros ambientes continuam evoluindo com a introdução de padrões como o SMPTE 224. Em última análise, esses desenvolvimentos poderiam levar a uma verdadeira personalização no broadcast linear, porém a criação de sistemas de controle que funcionem para todas as partes interessadas precisará ser considerada com muito cuidado para que possam ser padronizados e implementados em todo o mundo. Neste caso, estamos analisando o papel crucial dos sistemas de automação de playout nos fluxos de trabalho de inserção de anúncios dinâmicos e na regionalização de canais. Parte desse processo é assegurar que os originadores de canais de transmissão tenham um nível suficiente de controle sobre o que é enviado em banda através de sua rede. Os sistemas de automação implementados tanto por broadcasters primários (nacionais) quanto por distribuidores parceiros (MVPDs) devem fornecer flexibilidade suficiente na forma como as informações em banda são originadas e aplicadas.
Um exemplo de implementação
Este é um diagrama de exemplo deliberadamente complexo e visa ilustrar a variedade de usos do conjunto de protocolos SCTE disponíveis. Abaixo, abordaremos cada seção separadamente.
BROADCASTER NACIONAL
Uma emissora nacional com playout automatizado em suas instalações insere a informação SCTE 104 em um fluxo SDI. Em seguida, é transmitida aos codificadores da rede, que criam um fluxo de transporte incluindo mensagens SCTE-35 para serem usadas nas regiões receptoras para diferentes propósitos.
REGIÃO 1
Uma região ou parceiro MVPD que receberá essas mensagens SCTE 35 baseadas em TS realizará chamadas IAB / VAST (Video Ad Serving Template criado pela Interactive Advertising Board) para um inseridor / “splicer” de anúncios dinâmico. Nesse caso, podemos imaginar que esta região está substituindo anúncios seguindo as disponibilidades planejadas (oportunidades para colocação de anúncios) do sistema de tráfego da emissora nacional.
REGIÃO 2
Uma segunda região que requer mais controle local para a substituição de programas e vendas de publicidade. Para habilitar isso, são fornecidos recursos adicionais por meio de entradas SCTE-30 via API para a solução de automação local, permitindo a manipulação da informação SCTE 104/35 em seus fluxos codificados e SDI de saída. Esta é uma situação mais complexa, pois a Região 2 também tem duas sub-regiões próprias, por exemplo, duas cidades dentro da área de licença do MVPD da Região 2.
REGIÃO 3
Os detalhes de implementação desse sistema de playout e entrega são diferentes, mas o uso de gatilhos é como nas duas primeiras regiões. Neste caso, a região é uma emissora baseada em IP e OTT, portanto, usa uma solução Pebble Virtualised Playout em um data center regional. No entanto, este sistema também recebe as informações SCTE 35 para permitir chamadas VAST locais para um servidor de publicidade digital backend e usa um splicer baseado em nuvem para fazer as inserções de fluxos comprimidos.
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Os gatilhos também podem ser usados em decodificadores com capacidade IP, Smart TVs ou reprodutores OTT em tablets, telefones ou PCs, onde as chamadas para um servidor de anúncios através da conexão IP podem inserir comerciais de substituição no nível doméstico ou individual. Existem vários mecanismos para isso, incluindo inserções ou substituições no servidor (a emissora ou o editor) e do lado do cliente (o dispositivo do consumidor). Da mesma forma, existem fluxos de trabalho específicos caso um consumidor esteja transmitindo um canal linear ou um conteúdo VOD a partir de um servidor Origin (manipulação de manifesto, por exemplo).
A flexibilidade da automação do playout faz toda a diferença.
O componente SCTE 104/30/35 da Pebble permite que o usuário do Pebble Automation configure ‘Perfis’ que detalham quais mensagens serão enviadas e quando. Essas mensagens são então inseridas por um sistema posterior ao sistema Automation, como o Integrated Channel virtualizado da Pebble, sistemas de inserção SCTE de terceiros ou sistemas de codificação e multiplexação. A hora de envio de uma mensagem pode ser configurada de várias maneiras. Os perfis baseados em regras examinam a playlist em busca de eventos que atendam a um tipo específico de filtro, enquanto os perfis baseados em gatilhos permitem enviar mensagens SCTE-104 por meio de gatilhos programados na playlist.
Existem três tipos de filtros baseados em regras:
- Evento individual:
esta regra examina a lista em busca de eventos individuais que correspondam a um tipo, classificação e categoria específicos de evento. Os horários de início (e possivelmente de término) são calculados usando os horários de início e término do evento da lista examinada.
- Bloco de eventos:
esta regra examina a lista em busca de blocos sequenciais de eventos que correspondam ao tipo, classificação e categoria do evento. Isso é útil quando vários eventos precisam ser encapsulados dentro de uma mensagem SCTE-104 (por exemplo, um intervalo comercial inteiro). O início é considerado como a hora de início do primeiro evento do bloco. A hora de término (se herdada) é considerada como a hora de término do último evento do bloco.
- Início do evento / Fim do evento:
esta regra verifica a lista em busca de dois eventos distintos. O primeiro evento sinaliza quando a mensagem SCTE-104 deve começar e o segundo evento sinaliza quando ela deve terminar. Isso permite que o usuário configure um bloco não sequencial, por exemplo, atendendo ao requisito de sinalizar o início e o fim do programa com intervalos comerciais no meio de cada segmento do programa.
A Pebble anunciou recentemente uma série de novos e poderosos aprimoramentos de inserção SCTE 104. Agora, é possível extrair mais campos da playlist em execução e eles podem estar em locais variáveis. Isso dá ao usuário a flexibilidade de se adaptar a diferentes fluxos de trabalho, estruturas de playlist e convenções de localização (por exemplo, para fazer uma integração mais estreita com sistemas de tráfego únicos). Além disso, agora é possível combinar vários campos, por exemplo, dois campos de playlists diferentes para compor os dados a serem inseridos na mensagem SCTE 104. Eles podem ser extraídos de vários locais e combinados em um único campo de dados na mensagem SCTE.
Também existe uma funcionalidade otimizada para herdar dados da mensagem inicial para a mensagem final. E, finalmente, agora é possível incluir eventos intersticiais em um intervalo comercial ou em uma emenda para um intervalo comercial. Isso permite casos de uso de programação complexos em que talvez um evento intersticial esteja incluído em um intervalo comercial marcado, mas esse evento é acionado de forma independente para permitir fluxos de trabalho de substituição de anúncios complexos.
Aproveitando as vantagens da publicidade e a regionalização do Pebble Automation
Como exemplo de implementações de gatilhos SCTE no mundo real, a Pebble recentemente ajudou seus clientes a aproveitar as vantagens dos padrões publicados para a TV segmentada na França. Depois que a SNPTV (Organização Nacional de Anúncios de TV) e a AFMM (Associação Francesa para o Desenvolvimento de Serviços e Uso de Multioperadores Multimídia) divulgaram suas orientações sobre como implementar marcadores SCTE na França, a Pebble pôde usar suas implementações em Pebble Playout Solutions para suportar várias funções específicas. Sem o papel fundamental dos reguladores para permitir tal padronização nacional, essa coordenação através da variedade de redes de distribuição utilizadas pelas principais emissoras não seria possível. Além disso, a Pebble foi capaz de implementar especificidade para a rede na forma de marcadores para permitir o retorno dos intervalos comerciais às notícias de última hora ao vivo, algo bastante incomum em canais FAST, onde os comerciais normalmente têm prioridade.
O futuro da publicidade televisiva linear
O atrativo e a importância das plataformas de conteúdo para publicidade continuarão. A interatividade e os dispositivos com capacidade de dados permitem que a publicidade baseada em conteúdo seja possível, embora continue sendo difícil de implementar. A automação da entrega será fundamental para essa cadeia lógica, portanto, a importância das soluções de coordenação para os anunciantes continuará evoluindo. O desenvolvimento para permitir um maior nível de personalização em FAST continua, de modo que as soluções da Pebble acompanharão as futuras mudanças tecnológicas. A coexistência pacífica da televisão linear e o VOD continuará evoluindo, assim como as mudanças nas relações entre consumidores, empresas de mídia e emissoras. No centro de todos esses sistemas dinâmicos estará a especialidade da Pebble: a automação.
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