Desde sua origem, o rádio busca entregar conteúdo relevante para sua audiência. Durante grande parte deste centenário no Brasil, a interação com os ouvintes era essencialmente one-way. Por ser um meio de massa, a programação buscava atender o máximo de ouvintes e o feedback com pesquisas ganhou força a partir da década de 40. No contexto publicitário, o rádio dividia com poucos players a audiência e a verba total de mídia.
Nos últimos 15 anos, mudanças significativas na tecnologia transformaram o comportamento e expectativas das pessoas, aumentando seu poder de escolha e a maneira como consomem, interagem e engajam com conteúdo e publicidade. Alguns dos fatores que mais contribuíram: a chegada dos smartphones; a ampliação do acesso à internet; o surgimento dos serviços de streaming e o boom das redes sociais.
A grande oferta de opções e a facilidade de acesso sob demanda trouxe a necessidade de enxergar novos formatos para conectar ouvintes à programação e às marcas.
Ao mesmo tempo, a evolução da tecnologia e do marketing trouxeram novas métricas para análise de ROI, o que tornou mais complexa a negociação de contratos e a comprovação dos resultados.
Gigantes como Netflix, Amazon, Meta e Google tem investido em conhecer profundamente seus clientes para entregar mais resultado. O radiodifusor precisa acompanhar.
Ações, ferramentas e opções para qualificar a audiência e transformar os demais meios em aliados são o foco dessa palestra.